Como especialista em radiologia orofacial, sempre enfatizo a importância da Ultrassonografia da Face para avaliar com precisão as estruturas faciais. Esse exame inovador utiliza ondas sonoras de alta frequência para produzir imagens claras e detalhadas do interior da face.
Uma das principais aplicações da ultrassonografia facial é a avaliação do corpo adiposo de Bichat, uma formação gordurosa nas bochechas. Entender essa estrutura é vital para um planejamento estético eficaz, já que ela tem um impacto direto no formato das bochechas. Algumas pessoas, por exemplo, buscam procedimentos estéticos para diminuir o volume deste corpo adiposo com o objetivo de refinar o contorno facial.
Eu sempre compartilho com meus colegas e pacientes que a ultrassonografia facial é um instrumento valioso na Bichectomia. Esse exame nos permite visualizar claramente o corpo adiposo de Bichat, determinando sua localização, tamanho e relação com outras estruturas anatômicas. Esse insight é crucial para um procedimento bem-sucedido e seguro, como a bichectomia, que envolve a remoção parcial ou total dessa gordura.
A vantagem adicional da ultrassonografia da face é sua capacidade de identificar estruturas essenciais, como vasos sanguíneos e nervos. Isso é fundamental para evitar complicações durante procedimentos estéticos ou cirúrgicos.
Em comparação com outros métodos de imagem, como radiografia ou tomografia computadorizada, a ultrassonografia da face é não invasiva, indolor e mais acessível em termos de custo. Isso não apenas torna o exame mais confortável para o paciente, mas também mais seguro.
Além disso, utilizo a ultrassonografia facial para monitorar a evolução dos tratamentos pré e pós-operatórios, permitindo detectar precocemente possíveis complicações ou alterações que possam necessitar de intervenções adicionais.
A Bichectomia, para aqueles que não estão familiarizados, é um procedimento para remover a “bola de Bichat”. Sua finalidade primária é estética, visando realçar as maçãs do rosto, embora também possa ter indicações funcionais. A ultrassonografia auxilia no mapeamento preciso do tecido gorduroso, garantindo um procedimento com menor risco.
Assim, o processo geralmente ocorre da seguinte maneira:
Ultrassonografia: Antes de tudo, realizo uma ultrassonografia facial para identificar e mapear o corpo adiposo de Bichat.
Anestesia: Uma anestesia local é aplicada para assegurar um procedimento sem dor.
Incisão: Com as informações da ultrassonografia em mãos, uma incisão é feita na parte interna da boca.
Remoção da Bola de Bichat: Utilizando a ultrassonografia como referência, removo o tecido gorduroso desejado.
Sutura: A incisão é suturada e com o tempo, esses pontos são absorvidos pelo corpo.
Recuperação: Normalmente, leva de 1 a 2 semanas, e recomendo que o paciente siga cuidadosamente as instruções médicas.
Ressalto sempre a importância de se ter um profissional experiente ao se considerar qualquer procedimento cirúrgico para garantir os melhores resultados e minimizar os riscos.